No tocante ao mérito, não compartilho da visão utilitarista de que a permissividade ou não do aborto deveria ser analisada de acordo com os efeitos gerados com a sua prática, mas sim com o dilema ético que envolve o início da vida humana. Há argumentos ponderados em defesa de vários pontos de vista. Porém, não acho razoável decidir se uma vida deveria ou não se desenvolver com base em suposições de como seria a vida dessa pessoa, retirando-lhe o direito de decidir por si mesma o que fazer com a sua existência.
Agradeço pela contribuição que o seu comentário oferece, em especial sobre a atuação da União Soviética a esse respeito.